Meu modo a seu tempo.
Qual maneira vê meu pensamento?
Meu tempo ao seu modo.
Qual jeito te desprende de ver o todo?
Viril e astuto tal qual leão na caça,
Na liberdade do pássaro em ter suas asas.
Teu sangue no vinho em taça,
Lembranças como velhas casas.
São todos fantasmas isolados
Ao breu dos teus olhos.
Na seqüência dos lados
Transpostos como galhos.
Às vezes lúcidos e meigos,
Às vezes presos num vago desejo.
São esses teus olhos negros
Em cada esquina desse lugarejo.