domingo, 28 de abril de 2013

Razão



Brilho do olhar,
Triste entardecer.
Constante sonar,
Corpo a estremecer.


Talvez a razão  do sentido,
Ou seria o sentido da razão?
O coração tivesse permanecido
Diante da destruição.


Seriamos seres do desfruto?
Da angustia à solidão?
Crendo na força do intuito
Fugindo da perseguição?


O despertar do torpor,
O imediatismo da realidade
Condenando o seu pudor
Em um pouco de saciedade.


Um sentimento fugaz,
Terreno e também insano.

O amor ao coração é tenaz
A outros olhos, profano.






domingo, 14 de abril de 2013

Retorno




Aqui estamos, em um mundo paralelo,
Como a beleza da arte abstrata.
Como se tudo entre nós tivesse um elo,
Em algum sentimento que me deixa grata.

Como a décima oitava canção,
Tentando relembrar o início
De quando senti seu coração.

Eu sinto o que é música,
Eu sinto o perfume das flores.
Percebo que tudo tem lógica,
Percebo o que são dores.

Em gotas dos meus sentimentos
Fazendo meu coração transbordar
E retornar aos bons momentos.